sábado, 5 de junho de 2010

Futebol: Muito jogado e pouco estudado.

Não há dúvida de que o futebol é o esporte mais praticado no mundo e desperta enorme paixão. Esporte democrático, permite que todos participem, o jogo vem ganhando o interesse das Mulheres que, especialmente nos EUA e Europa, praticam com entusiasmo. No Brasil, o futebol é para muitos uma religião, impressiona o número de pessoas que dedicam à vida seguindo seus times. Como explicar essa idolatria mundial? São poucos os livros que tratam do assunto, se pensarmos na importância do esporte na atual sociedade, não só do ponto de vista sociológico, mas também como – cada vez mais – as cifras envolvendo contratos publicitários e transação de jogadores são astronômicas. O cinema ainda não descobriu como retratar o jogo na telona, apesar das inúmeras tentativas, é como se a beleza e o dinamismo de uma partida de futebol não permitisse interpretação, fingimento. Como ensaiar e filmar uma bela jogada e fazer com o que o espectador acredite na veracidade da cena? Sendo esse espectador um apaixonado e muitas vezes praticante do esporte. É interessante - e lamentável - como um fenômeno contemporâneo não desperte o interesse dos sociólogos e pensadores e exista pouquíssima literatura a respeito. O jornalismo o trata como simples produto de entretenimento, dando enfâse aos acontecimentos clubisticos em meio a fofocas sobre jogadores e pouco se dedica à análise mais profunda da importância do esporte na sociedade. Felizmente essa lacuna vem sendo preenchida – mesmo que timidamente – com livros de ótima qualidade. É exatamente isso que o historiador Hilário Franco Júnior faz de forma brilhante no livro “A DANÇA DOS DEUSES - Futebol, sociedade, cultura" com extensa pesquisa e texto bem amarrado, Hilário Franco Júnior leva ao limite, neste estudo, a ideia de que o futebol é muito mais que um simples jogo, é uma imitação da vida.

Leia trecho do livro:

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